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30 abril 2013

Mais uma facadinha no meu suposto regime sem sal

Paella

Ontem trouxe do Lidl uma embalagem de Paella congelada (1kg), estava em promoção - 2.55€, o preço normal é a 2.99€.
Comprei numa de experimentar, nem estava muito certa se iria ser bom ou se iria ser daquelas coisas que ao fim de 3 garfadas já não sabem muito bem ou nos deixam enjoadas. Mas é bastante boa! Fiquei rendida.
Basta colocar um pouco de óleo num tacho anti-aderente, colocar o conteúdo da embalagem e ir mexendo durante cerca de 8 a 10 minutos... et voilá!

Eu e o G somos apologistas de cozinhar todos os dias, mas há excepções e dias em que não nos apetece cozinhar ou porque nos apetece algo diferente, mas que não compensa estar a comprar todos os ingredientes necessários e ter todo um trabalhão... afinal de contas, somos só 2 em casa e o frigorífico/congelador é pequeno para andar a guardar refeições feitas.

E vocês, são mais adeptos de cozinhar ou de comprar refeições feitas?

Se o senhor doutor reumatologista soubesse o regime sem sal que ando a fazer, era ele que ficava hipertenso.

Hiper qualquer coisa

O senhor doutor reumatologista decidiu dar-me um tratamento anti-inflamatório de prednisone durante 2 semanas. Nada que eu não tivesse já feito a mando do meu médico de família... Mas como é o senhor doutor reumatologista a mandar, pode ser que desta vez funcione!
Mentira, não funciona nada.

De maneiras que devo andar ando hipertensa, com o colesterol em altas e o herpes foi só mais um dos efeitos secundários que tinha que me aparecer. Já para não falar que ando sempre com sede.

O médico disse para eu fazer um regime sem sal. Ele que coma comida insonsa.

29 abril 2013

O meu homem ontem disse-me:

"Apetece-me fazer qualquer coisa minha, 1 filho por exemplo! Mas como não posso fazer 1 filho agora, ou melhor, não devo... tenho que arranjar outra coisa."


{M-E-D-O}

Ginástica Laboral?

Você na TV - TVI

Uma vez longe de Portugal e que prefiro, muitas vezes, não assistir ao telejornal, estando por casa vou acompanhando diariamente o programa Você na TV.
Hoje o programa começou por dar a conhecer o projecto da WorkWell.
Acho muito bem as empresas poderem dar usufruto deste género de coisas aos seus colaboradores... Mas pergunto: Existe mercado para isto em Portugal?

Pelos vistos parece que sim e tendo em conta o site deles, têm clientes como a Sonae e a Triumph... Sei que existem (segundo dizem) grandes empresas que têm salas de jogos e espaços de relaxamento, mas como isso, em grande parte dos casos, apenas serve para show off, tenho as minhas dúvidas que esta coisa da ginástica laboral não vá pelo mesmo caminho.
Afinal de contas a Sonae é uma mega empresa com imensas marcas, mas tenho a certeza de que, por exemplo, nos supermercados Continente nenhum colaborador alguma vez ouviu falar neste conceito dentro da empresa.

28 abril 2013

Eu sei como apanhei o virus do herpes labial

Tinha eu 17 anos e andava louca por um rapaz. Pelos vistos o rapaz também andava meio louco comigo, mas ele tinha namorada e já tinha idade para ter juízo.
Não sei bem qual o sentido da coisa, mas mesmo ele tendo namorada, saíamos algumas vezes juntos à noite - jantares, copos e afins. Tendo em conta que eu ainda não tinha carro nem carta, era ele que ía buscar-me e levar-me a casa. Certa noite já à porta de casa, entre um abraço mais sentido do que o normal os nossos lábios aproximaram-se demais, ao ponto de se tocarem mas sem efectuarmos um beijo.
Ele estava com herpes, naquela fase mesmo contagiosa.


Para os mais curiosos: "enrolámo-nos" quando fiz 18 anos (já ele não tinha namorada) e a coisa ainda durou alguns meses. Depois fartei-me da amizade colorida e parti para outra. Meses mais tarde ele diz que afinal gostava mesmo de mim e queria assumir um namoro sério. Too late boy!

27 abril 2013

Ontem foi dia de



...reclamar no supermercado!
À meses que por cima do frigorífico dos Red Bull existe uma placa que diz "Promotion -> 0.96€", mas depois a história na caixa é outra e o amigo Red Bull passa a 0.99€. Normalmente não estou para me chatear porque são só 3 cêntimos e até os costumo comprar em pack's de 4 que sai mais barato. 
Mas ontem, para além disso, aconteceu que uma embalagem de cogumelos estava marcada a 2.05€ e na caixa passou a 2.13€. Como tudo o que é demais enjoa e acho que ainda não houve uma única vez desde que cá estou que todos os preços marcados batessem certo com o que passa na caixa, vai daí decidi ir reclamar os meus cêntimos.
A senhora do 'accueil' ficou a olhar para nós do género "mas o que é que estes vêm para aqui fazer para reclamar um total de 11 cêntimos??"
Pois é senhores... Não gosto muito de fazer comparações entre Portugal e França, pois não sou de dizer mal nem de um país nem de outro. Portugal é o meu país do coração e França é o país que me tem estado a acolher relativamente bem... Mas! Em Portugal talvez possam contar-se pelos dedos de uma mão as vezes que isto me aconteceu (preços marcados diferentes dos preços que passavam na caixa), mas aqui em França senhores, é uma vergonha! Acontece todas as vezes que vou ao supermercado, TODAS!
Também existem preços que passam a 'favor' do cliente, mas até isso me chateia, porque gosto de tudo certinho e de poder contar que na caixa vou pagar X e não Y, mesmo que seja menos do que o esperado.

26 abril 2013

Bolo de Iogurte

Quase não sobrava para a foto!

Ingredientes:
1 iogurte
2 açúcar (medida do copo de iogurte)
3 farinha
1/2 óleo
1 açúcar baunilhado*
1 levedura*
4 ovos inteiros
3 claras

Preparação:
Num recipiente juntam-se todos os ingredientes, excepto as claras, e bate-se tudo.
Batem-se as claras em castelo à parte.
Depois mistura-se docilmente, sem bater, as claras com a mistura anterior.
Colocar numa forma previamente barrada com margarina e peneirada com farinha.
Vai ao forno cerca de 40-45 minutos.


Sugestão: Podem juntar-se pedaços de maçã na mistura, irão ficar no fundo do bolo e é delicioso!



*Aqui vendem-se pequenas saquetas individuais de cerca de 10g cada.

25 abril 2013

Eu tive todo o tipo de amigos na adolescência

Não sei se isto se aplica a toda a gente, mas acredito que se aplica a muitas pessoas.

O A que sempre foi gay e se sentiu assim, mas só por volta dos 18 admitiu isso e começou a ser uma bicha completa. (Nada contra, são os meus preferidos - mais verdadeiros). Ir para a faculdade foi um raio de luz na sua vida - cadeiras por fazer, mas com muita descoberta homossexual e isso é que importa. 
Depois existe também o B, que não era muito dado a meninas mas quando começou a namorar partiu a loiça toda e tirou a virgindade a algumas meninas (algumas delas também meio baralhadas quanto à sua preferência sexual) e, afinal assume que é gay. Teve uma relação duradoura com o suposto homem da sua vida, mas a coisa desvaneceu. Agora sai com amigas e deve curtir com gajos, numa de aproveitar a vida.
Passando para as raparigas... Temos a C que nunca ninguém lhe conheceu um namorado, mas se sabe de uns episódios estranhos com gajos dentro de alguma tenda ou na ponta das rochas. Até hoje, continuo sem conhecer-lhe um namorado.
A D é daquelas que deu que falar - a sonsa que partiu a loiça toda a certa altura da vida. Aquela que era enxovalhada na escola e chega a uma altura que começa nos meles com um rapaz mais velho e foi apanhada pelos pais. Passados uns meses já tem um namoro sério com outro rapaz mais velho e no meio disso perdeu a virgindade assim a modos que no meio da rua, e diz para toda a gente que é meia-virgem porque o 'coiso' não chegou a fazer o serviço inteiro. Depois disso, ainda teve experiências lésbicas com uma colega de escola e estavam muitos apaixonadas e toda a gente fazia de conta que ninguém sabia de nada. Aquilo deu confusão quando a família descobriu alguma coisa e ficou proibída de ver a rapariga... Depois foi para a faculdade, arranjou lá um namorado mais estranho que ela e a coisa dura.
Passamos para a E, magra e sempre bonita como tudo. Tinha todos os bad-boys que queria e lá se ía safando, com uma ou outra confusão com a mãe. Foi namorando e saltitando de um para outro e depois voltou para um dos ex (daqueles que namoramos quando temos 12 anos) e parece que vão ser felizes para sempre. Continua magra e gira que dói.
Enquanto a F já tinha um namoro de meia dúzia de anos, daqueles que toda a gente acha que dali só pode sair casamento e filhos, heis que tudo acaba e ela começa a variar. F*d* com uns e outros, em parques de estacionamento e afins (desconfio solenemente que também já deve ter tido algumas experiências com o mesmo sexo). Arranja um namorado sério, afinal passado 1 mês já é outro e depois outro. O último já dura à algum tempo.
Também fui muito amiga da G, menina confusa... Perdeu a virgindade com o B, depois da relação com a D. Acho que continua sem se decidir qual lado prefere, paciência.

De mim também haveria muito a dizer, mas não serei eu a fazê-lo!

23 abril 2013

Ainda não estou em mim!

Referi no post anterior que tinha que ir ao balcão dos correios levantar algo, que aparecia taxado (quase a 2€).

Fiquem sabendo que tive que pagar os quase 2€ para receber uma carta de resposta negativa a uma candidatura de emprego!
Não sei se é moda por estas bandas enviarem este tipo de cartas e as pessoas que se candidataram que as paguem, ou se simplesmente se esqueceram de meter a porcaria do selo.
De qualquer das formas, uma carta até 20g num correio urgente (sem ser registado) é paga a perto de 70 cêntimos e não perto de 2€!!!

Ainda não estou em mim... Para a próxima bem podem ficar lá com a cartinha e mandem-na para o mesmo sítio de onde veio.

Ontem o dia não começou muito bem

...correu mal e acabou pior ainda!

1. Acordámos com a senhora do La Poste a tocar à campainha. Com o tempo de me levantar e vestir qualquer coisinha, ela já se tinha ido. Hoje tenho que ir ao balcão buscar algo e, pelos vistos ainda tenho que pagar uma taxa qualquer.

2. Quando estava a preparar o pequeno almoço a campainha tocou. De imediato olhei e, quando vi uma senhora com uma pastinha na mão, pensei "É alguém da segurança social, só pode!" (Uma vez que já estou de baixa à algum tempo e existem horários obrigatórios em que não se pode sair de casa...) Abri a porta e, afinal, era para fazer um questionário, "c'est pas trôp long". Teve que entrar e ligar o portátil e sentar-se... Passados uns 40 minutos lá pudemos tomar o pequeno almoço.

3. Ao início da noite, começaram a aparecer-me uns herpes, em 2 sítios, DOIS, senhores!! 


Hoje ninguém nos acordou. Acordei por mim própria, com 1 herpes no canto da boca e 1 no meio do lábio.

19 abril 2013

As escolhas

Já conhecem o Shiuuuu? Provavelmente alguns de vós já conhecem.
E a respeito de um segredo publicado ontem, alguém deixou um comentário referenciando um artigo sobre as escolhas/opções que tomamos durante a nossa vida.


"Outro dia, uma consulente que refletia sobre um relacionamento que tinha ido por água a baixo me disse de forma enfática: "Eu protejo as minhas escolhas". A frase me pegou. Já tinha pensado sobre a questão, mas nunca tinha escutado a ideia expressa assim, de forma tão pontual.
Sim, proteger as nossas escolhas. A gente demora tanto tempo para decidir entre uma coisa e outra, pesar prós e contras, encarar as oscilações da balança... Deixar de lado o caminho conhecido, confortável. Noutras vezes, a opção é mais radical: ou muda-se de vida ou muda-se de vida. Sem saída: aquilo que nos dá absoluta segurança vai dançar. Não há garantias. Respira-se fundo, levanta-se a cabeça e diz-se: "Eu vou". Mas vai pra onde?
E aí começa o processo de pesagem. Não raro, alguém sai magoado. Os mortos e os feridos. Sem esforço não há crescimento. E existem os sacrifícios. Desapegos. Coisas que a gente não quer largar. Como ir pra frente sem olhar pra trás? Pois é. Mas não tem jeito. A decisão precisa ser tomada. E depois disso, só há o futuro. Não dá pra voltar.
Proteger as nossas escolhas. É o justo, depois da coragem de colocar todas as fichas na mesa.Tanto trabalho não pode ser jogado fora assim, com uma marcha-ré na primeira dificuldade. Há que se proteger a opção calculada, refletida, pesada na balança nem sempre equilibrada da vida. A escolha é livre! E sempre nossa. Sempre. Quem diz que não teve escolha, escolheu não escolher. Mas escolheu.
Proteger nossa opção é um ato de amor. Uma questão de respeito para consigo mesmo. É ruim olhar-se no espelho pela manhã e dar de cara com alguém que não mantém sua palavra. E saber que essa pessoa é você. É, ainda, um ato de amor para com os outros - aqueles que ficaram no passado e aqueles que fazem parte agora, do nosso presente. Por isso a importância de deter-se com atenção frente à encruzilhada e discernir com tempo e critério o novo rumo.
É claro que, vez ou outra, nos arrependemos. Normalmente isso acontece quando nos deixamos pressionar e decidimos sem tempo suficiente para um veredicto profundo. Ou quando a nossa escolha destina-se a agradar a alguém que não a nós mesmos. É difícil agradar gregos e troianos.
Toda escolha acertada exige centramento. Às vezes a gente errou mesmo. Aí então é melhor colocar o rabo entre as pernas e voltar sem muitos dramas. Opção equivocada. Essa conversa de "não me arrependo de nada que fiz na vida" é uma balela. É só uma frase repetida sem reflexão.
Na história da humanidade, sabemos, o erro pode levar a um grande achado. A penicilina, por exemplo, foi descoberta por causa de um vacilo de Fleming, uma situação imprevista. Ou seja, podemos aprender, e muito, com o erro. Basta que tenhamos abertura para mudar o ponto de vista. O lugar de onde olhamos um evento nas nossas vidas faz toda a diferença.
Nesse momento também é bom levar em conta que o conceito de certo e errado está atrelado a nossa forma de pensar, algo construído durante anos e com o respaldo da sociedade em que vivemos. Mas será que o "erro" é realmente um erro? Será que o "certo" é mesmo uma certeza?
O ideal é que possamos escolher sem pressões, calmamente, podendo dar uma "visada" no futuro e vislumbrando como ficaria nossa vida indo pelo caminho A, pelo caminho B, ou permanecendo. Pois permanecer, insisto, também é uma escolha.
Veja lá o que vai fazer na próxima bifurcação. Disso depende o seu bem-estar, a sua tranquilidade mental no futuro.
E depois de feita a opção, proteja seu caminho, seja de flores ou de pedras. Proteja as margens. Encerre os tijolos. Regue as rosas. E segure firme nas mãos que quem vai junto."


18 abril 2013

Desabafos...

Não tenho feito grande coisa em casa. Vou tentando fazer algumas coisas com o braço esquerdo, mas existem pelo menos duas coisas impossíveis para alguém que não é ambidestro: escrever e cortar/descascar.
Normalmente tenho que cravar alguém que me descasque e corte os legumes para poder fazer sopa.
Nos dias que até me sinto mais ou menos, faço eu esse tipo de coisas. Normalmente o resultado não é abonatório em meu favor, mas assim também não chateio ninguém.
Lavar a loiça é outra coisa que não tenho feito. De vez em quando lá me aventuro a lavar meia dúzia de coisas, mas depois tenho que desistir.
Limpar a casa de banho utilizando só o braço esquerdo, é coisa para durar 1 hora. E com este limpar quero dizer, lavar a sanita, lavatório, duche/cabine e espelhos. O chão fica para alguém que possa trabalhar com os 2 braços.
Noutro dia lavei o chão da cozinha e deu-me a sensação que tinha dado tempo para lavar todo o chão de 3 salas.
Apanhar e estender roupa é outra coisa daquelas... Tudo o que me faça usar o braço mais ao alto, é doloroso. De maneiras que há dias em que eu até sou capaz de fazer esse trabalho e depois há outros que nem por isso e, mais uma vez, tenho que cravar alguém.
Mudar os lençóis à cama também não é nada fácil. Ainda por cima tenho daqueles que a parte de cima é a forra do edredon, que já com 2 braços normais não é fácil, assim ainda pior. O gentleman lá me ajuda, mas acho que os homens não têm muito jeito para mudar a roupa à cama.

Como não vou tendo assim mais nada de interessante para fazer, ultimamente tenho feito algumas tartes. Para o fim de semana passado fiz uma de nata e uma de maçã para agradar a todas as preferências. Depois, como já deitava tartes pelos olhos e já nenhuma me sabia assim tão bem, disse que já não fazia tartes tão depressa. Isso só durou até ontem, que fiz uma de limão.
Tento sempre escolher coisas não muito complicadas e com poucos ingredientes para facilitar a minha vida só com um braço e meio.

E esta casa está a precisar de uma limpeza a sério com as minhas mãos e há dias que até ganho coragem para isso. Mas depois penso que não é isso que me vai levar a uma melhor recuperação e a recomeçar o trabalho mais depressa.
Portanto, aguardai casa!

E finalmente já fiz 2 sessões de tratamento com os ultra-sons. Não estou melhor. E tenho tido mais dores.

Amanhã tenho consulta num reumatologista (?)... 

15 abril 2013

Tarte de Nata


Como o prometido é devido, aqui deixo a receita da tarde de nata.


Ingredientes:
1 lata de leite condensado
4 ovos
2 colheres (sopa) de farinha maisena
3 medidas de leite meio-gordo (usa-se a lata de leite condensado)
150g de açúcar
3 cascas de limão
1 pau de canela
1 massa folhada de compra (normalmente uso massa que contém manteiga, em Portugal não sei se existem vários tipos diferentes da mesma massa)

Preparação:
Num recipiente mete-se o leite condensado, os ovos, a farinha, o leite, o açúcar e bate-se tudo.
Forra-se a tarteira com a massa folhada e pica-se bem com um garfo.
Coloca-se a mistura num tacho e leva-se ao lume, juntando as cascas de limão e o pau de canela.
Vai-se mexendo bem para não pegar.
Quando a mistura estiver suficientemente grossa, retira-se do lume e verte-se na tarteira (sem as cascas de limão e o pau de canela).
Vai ao forno (em lume brando) durante, aproximadamente, 45 minutos ou até estar queimadinha por cima.

14 abril 2013

Filmes que me mexeram com os sentimentos



"A Caça": Após um divórcio difícil, Lucas, quarenta anos, tem uma nova namorada, um novo trabalho e aplica-se na reconstrução da sua relação com Marcus, o filho adolescente. Mas há algo que não corre bem. Quase nada. Uma observação passageira. Uma mentira fortuita. E quando a neve começa a cair e as luzes de Natal se iluminam, a mentira espalha-se como um vírus invisível. O estupor e a desconfiança propagam-se e a pequena comunidade mergulha na histeria colectiva, obrigando Lucas a lutar para salvar a vida e a dignidade.


"Notas de Amor": Quando Margot conhece Daniel surge de imediato entre eles uma química intensa. Mas Margot reprime esta atração repentina, já que tem um casamento feliz com Lou, um escritor de livros de culinária. Quando Margot descobre que Daniel vive do outro lado da rua, começa a pôr em causa as certezas que tinha sobre a sua vida. Ela e Daniel vão estando juntos durante todo esse quente verão de Toronto, mantendo uma amizade cujo erotismo é exacerbado pela contenção que ambos mantêm.

13 abril 2013

Cenas de mulheres grávidas

Está a fazer 1 ano que decidimos fazer um jantar na nossa casa, ainda antes de tomarmos a decisão de vir para França. Convidámos o meu irmão, a minha cunhada (que estava grávida) e um tio meu. Era qualquer coisa simplesmente ocasional, aproveitando o facto do meu tio estar nas suas férias habituais em Portugal.
Fizemos um prato de carne e de peixe, de forma a agradar a todas as bocas. Eu fiz umas entradas pomposas, com ananás e presunto e um pratinho de camarões cozidos.
Quando eles chegaram, as entradas já estavam na mesa e ouvi logo a minha cunhada dizer: "Eish, não acredito nisto! Meteste na mesa tudo o que eu não posso comer! Deves estar a gozar comigo!"
Até então, não fazia ideia do que uma grávida podia ou não comer. Fiquei triste com essa observação. Não percebi que estava a fazer algo de errado, afinal nunca estive grávida e é normal que não soubesse essas coisas.
Será que eu tinha a obrigação de ir pesquisar? Ou ela tinha a obrigação de me avisar que não podia comer certas coisas?

Entretanto, lá continuava ela a resmungar que não podia comer nada daquilo. Mas o pior foi mesmo quando o meu irmão pegou num camarãozinho para comer e ela disse: "Se eu não posso comer tu também não comes. Sabes bem o que me custa não poder comer isto, portanto não podes comer. Se em casa não comes, aqui também não vais comer."
O meu irmão lá conseguiu comer 2 camarões à socapa, cheio de medo do que pudesse acontecer.

A partir daí, já sabiamos que quando iamos a casa deles, podiamos esquecer ver certas coisas na mesa... incluindo bebidas alcóolicas. Porque se ela não podia comer e beber, então as outras pessoas também não podiam.

Coisas que (ainda) nos acontecem em França

La poste (Correios)
Mme: C'est pour envoyer par où?
G: Portugal. (dito com sotaque francês)
Mme: Quoi??
G: Portugal. (Dito em português)
Mme: Ah, Portugal! Ok, d'accord.

#

McDonalds
No seguimento do pedido do menu...
Mme: Avec frites et coca?
Moi: (distraída a falar em português com o G e não respondi)...
Mme: Des potatoes (com pronúncia em inglês(?) e a pensar que eramos turistas)
Moi: Oui(?????), merci.
 
#

Hyper U (Supermercado)
A chegar à caixa o G ía a falar em português para mim...
Mme: 29.90€ (a apontar para o visor que mostra o valor)
Mme: Est-ce que vous avez la carte U? (a fazer gestos, desenhando um rectângulo no ar)
Moi: Oui(?????). Merci, bonne journée, au revoir!
Mme: (a olhar para nós com cara de??????????????????????????????????????)

11 abril 2013

Consultas médicas

Quando olho para o relógio e penso que só falta uma hora para ir à consulta, começo logo a ficar nervosa. O nervosismo aumenta com o passar dos minutos... E quando faltam 20 ou 15 minutos já tenho o coração aos saltos e fico um pouco trémula.

Isto é o que me tem acontecido desde que estou de baixa prolongada, pelo menos uma vez em duas semanas ou, como foi o caso desta semana, duas vezes.

Poderia ter tido uma boa notícia na última consulta, mas não. Eu até estava esperançosa, logo eu que sou realista pessimista. Pior para mim que, assim que me sentei, o meu médico (que é de poucas falas, muito poucas até - tem dias) disse logo "Ça marche pas comme maladie du travail.". Eu (que também não sou de muitas falas nestas coisas), uma vez que estou trémula e com o coração a fazer-se sentir na boca, lá me decidi a perguntar a razão. Eu já desconfiava da resposta, já tinha andado a pesquisar os quadros sobre as doenças reconhecidas como sendo doenças do trabalho. A minha pode ser reconhecida, mas pelos vistos uma pessoa não pode arranjar uma tendinite neste género de trabalho em menos de 6 meses! WTF???

De maneiras que levei com mais baixa até ao final do mês e tenho uma consulta marcada para a próxima semana com um especialista em reumatologia.
Como de costume, resta-me aguardar para ver o que o médico me vai dizer e/ou fazer.

08 abril 2013

"O Trofense"


Já tivemos a oportunidade de almoçar no restaurante "O Trofense", que um casal de portugueses nos havia falado à uns tempos.
Assim que olhamos o aspecto exterior, não temos dúvidas que estamos perante um ambiente português e quando entramos sentimo-nos quase em casa, com um balcão de café/ bar português, com garrafas de Licor Beirão, Sagres, Super Bock, vinho do Porto...
Quando se chega à sala de refeições sente-se o cheiro a comida portuguesa e, rapidamente, estamos envolvidos num ambiente 99% português em que toda a gente à nossa volta fala a nossa amada língua, incluindo as pessoas que servem à mesa. Nas paredes estão expostos quadros do nosso lindo Portugal e uma enorme bandeira.
Ali há frango assado na brasa, há leitão, há bitoques... e os pratos vêm cheios de comida!
No auge de uma sala cheia, ouvem-se os portugueses a fazer um tremendo barulho que nos é associado à conversa e cheio de risota à mistura.

Posso dizer que ía com outra expectativa, porque já tive a oportunidade de ir, também, a um restaurante brasileiro onde achei que ía estar cheio de brasileiros e que seria uma animação e... não foi nada assim.
É certo que no restaurante "Hot Brasil" comemos numa mesa só para nós, pratos cozinhados no momento (pelo patrão que é o brasileiro), o atendimento foi muito cuidado e o ambiente de uma calma imensa com música brasileira de fundo. Mas o valor da conta foi o dobro e nem comemos entradas nem sobremesas!

São coisas diferentes, quero repetir "O Trofense" num jantar de fim-de-semana para ver se muda alguma coisa.

05 abril 2013

Não tenho dado novidades por aqui

A razão é simples: a minha cabeça tem andado por outros sítios e o stress acumulado está a ser demais.
Já estou de baixa à 2 meses e não há melhoras. 
Na 3a feira fui ao médico e ele disse-me que iria pensar e falar com os associados, depois logo me ligava para saber o que há ainda a fazer. Continuo à espera da chamada por parte do médico. Se ele não ligar hoje até ao final da tarde, ligo eu.
Em pleno ano de 2013 é impossível ter um problema destes, que não é muito grave nem deixa de ser (uma vez que, em último caso, posso não conseguir voltar a trabalhar nesta área), e não haver soluções que se possam percorrer. Bem sei que já percorri duas delas e que o resultado foi nulo - uma infiltração e várias sessões de fisioterapia - mas não podemos desistir já!
É preciso fazer mais exames? Pois então, vamos lá fazê-los. Só assim conseguem saber ao certo onde está o "mal" e arranjar uma solução mais eficaz.
Já disse algumas vezes no consultório que eu não sou médica, logo, o médico é que terá de me dizer o que tenho a fazer ou o dever de me encaminhar para outro médico mais competente que ele nestes assuntos. Continuar assim é que não!

Neste momento anda tudo "à nora". O médico não sabe o que me há-de mandar fazer e vai falar com outros médicos para fazerem um brainstorm. Tudo bem. Mas convém ter alguma resposta, algumas hipóteses a considerar depois disso. A fisioterapeuta já não me quer lá 4x/semana porque diz que 4 ou 2 vezes é a mesma coisa, porque as melhoras são nulas. À pouco vim de lá e acrescentou que iriamos começar a trabalhar mais a zona da omoplata, uma vez que quanto mais me mexe no ombro/braço mais doloroso se torna e as melhoras não são nenhumas.
Concluo que estou à 2 meses de baixa, a receber apenas 50% do ordenado, para nada! Talvez se tivesse continuado a trabalhar, os resultados fossem os mesmos.

02 abril 2013

Tendinopatia #2


Ainda não foi no Sábado que se pôde aplicar os ultra-sons, ficámo-nos apenas pelos eléctrodos...
Hoje vou ao médico, espero desenvolvimentos.

01 abril 2013

Páscoa 2013

Espero que tenham tido uma óptima Páscoa!

 

Por aqui almoçámos em família e depois eu e o gentleman fomos dar uma volta pelo parque.
Hoje é feriado aqui em França - 2ª feira de Páscoa.
Ontem, pela primeira vez, fiz também uma tarte de nata... mas não tirei foto. Quando repetir, tiro foto e coloco a receita aqui.

Tarte de iogurte e morango


Ingredientes:
150g de açucar (branco ou amarelo)
100g de farinha de trigo
50g de margarina à temperatura ambiente
2 ovos inteiros
3 iogurtes naturais (ou de aroma à escolha)
8 a 10 morangos
1 massa folhada de compra

Preparação:
Bate-se todos os ingredientes, à excepção dos morangos.
Prepara-se os morangos e corta-se aos pedaços ou tritura-se (eu triturei).
Junta-se os morangos ao preparado anterior e envolve-se bem.
Forra-se a tarteira com a massa folhada e pica-se bem com um garfo.
Verte-se a mistura na forma e vai ao forno*, aproximadamente 40 minutos (ou até estar firme).

Nota: Depois de arrefecer podem colocar um pouco no frigorífico, pois fresquinha é óptima!
 
*Não posso indicar qual a temperatura, porque o meu forno é a gás, ou está no mínimo ou no máximo. Os 40 minutos foram na temperatura máxima.
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