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29 maio 2013

Retraços da Minha Vida (VII)

"Adoro-te com toda a força do meu ser, apesar de não querer.
Gostava que permanecesses a meu lado, como uma brisa leve que me aconchega. Mas não… Tu apareceste como o vento e desapareceste com a mesma intensidade e rapidez.
Queria continuar a dizer-te que gosto muito de ti, mas se já não estás comigo, que sentido tem então?
Apetecia-me abraçar-te como se não houvesse amanhã, beijar-te como se nunca te tivesse beijado, fazer com que me prometesses que nunca mais me irias abandonar. Acho que irias cumprir, afinal nunca me faltaste a uma promessa. Mas desta vez foi diferente, não houve promessa...
Da primeira vez fui eu quem assumiu tudo e tu, a medo, recusaste. Das vezes seguintes foste tu quem começou a assumir tudo… Assumiste que poderíamos construir uma vida juntos e ser felizes, enquanto eu recuava. Mas partiste sem promessa e não voltaste. Não disseste nada mais. Calaste o sentimento. Não assumiste mais.
Talvez eu tenha recuado no momento em que tu mais querias que eu avançasse. Talvez tu te tenhas arrependido por tudo o quiseste assumir. Talvez…! Mas não, eu não sei o que se passou. Não sei de nada e tu também não fazes questão de me dizer. É pena…!
Mais uma vez depositei confiança num sentimento que me traiu.
E apesar de tudo, continuo a gostar de ti…"

2 comentários:

  1. Nem sempre mandamos nos nossos sentimentos e por vezes continuamos a amar para além do que pensávamos ser possível.
    Bjs
    Maria

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  2. Lindas palavras. Muito sucesso para o seu blogue.

    Convido-a a visitar o meu cantinho:
    www.trapinhartes.blogspot.com

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E vocês, o que acham?!

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